Vidro
Você reclama de quando eu reclamo?
E da minha forma de protestar?
Quanto mais eu estufo meu peito
Você empina o nariz
E não me deixa falar;
Você reclama?
Da musica alta que pertuba, por que?
Se foi você quem tentou me calar.
A sua música, é canção, poesia
A minha é heresia, e é errado pecar.
Você com discurso hipócrita
Que não condena classe social
Mas a criança te pede um sorriso
Você abaixa o vidro e atravessa o sinal
Qual é a cor da sua pele, é Jesus?
Qual é a sua ideologia, é a cruz?
De que é feito seu concreto, de prata?
É quanto a sua mamata?
Ainda quer protestar?
Adoro esses seus textos com “crítica social”, mt bom mesmo! 😀